Câmara, Marta de Mesquita da
– TRISTE: versos,
Porto: Livraria Tavares Martins, 1934.
– TRISTE: versos,
Porto: Livraria Tavares Martins, 1934.
174 p. ; 19 cm - Brochado.
Pequenas manchas de oxidação na capa; miolo limpo.
Bom exemplar.
Bom exemplar.
2ª edição aumentada de muitas poesias inéditas.
€15.00 Vendido
Iva e portes incluídos.
Marta de Mesquita da Câmara (Porto, 24 de Agosto de 1895 — Porto, 20 de Novembro de 1980), com o nome também grafado Martha de Mesquita da Câmara, foi uma professora, poetisa, jornalista e autora de literatura infantil.
Biografia
Marta de Mesquita da Câmara teve ascendência açoriana, pois foi filha do escritor e publicista Teotónio Simão da Câmara Lima, e a sua mãe era tia do escritor e jornalista Alfredo de Mesquita.
Publicou em 1924 o livro de versos Triste, que teve grande aceitação junto da crítica, consagrando-a como poetisa. As obras que se seguiram afirmaram essa reputação, merecendo de Jaime Cortesão o elogio de terem lugar entre a melhor poesia portuguesa pela elevação do sentimento e vigor da forma louvando-lhe o sentimentalismo contido e a depuração formal. Também João Gaspar Simões a coloca entre as principais poetisas portuguesas, comparando-a a Florbela Espanca. Foi também distinguida por José Régio na sua acção de crítica literária.
Publicou em 1940 a obra Conte uma história, um conjunto de contos, poesias e fábulas destinadas ao público infanto-juvenil. Neste mesmo género literário manteve uma secção permanente no jornal O Primeiro de Janeiro e colaborou com diversos outros periódicos, assinando com o pseudónimo Tia Madalena.[1] Também foi tradutora de autores de literatura infantil.
Pertenceu aos corpos directivos da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
A obra poética de Marta de Mesquita da Câmara foi reunida em Poesias Completas, saída a público em 1960. Conhecem-se, contudo, criações posteriores publicadas em periódicos.
Marta de Mesquita da Câmara é lembrada na toponímia de uma rua na Foz do Douro.