PAULO E LENA: peça em tres actos - João Arroyo





Arroyo, João Marcelino 
- PAULO E LENA: peça em tres actos
Paris, Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand, 1918.
99 p. ; 20,5 cm - Brochado.
Excelente exemplar, ainda por abrir.
1ª edição
€12.50 Vendido
Iva e portes incluídos.




JOÃO ARROYO (1861-1930): português, portuense, músicopor João-Heitor Regaud
[...) A última obra de João Arroyo seria Paulo e Lena, para a qual foi composto o texto literário e o prelúdio, mas não foi continuada apesar de a parte literária ter sido apresentada, como peça de teatro, no Teatro República, em Lisboa. a 29 de Dezembro de 1917, e publicada em 1918. O elenco foi encabeçado por Ferreira da Silva, velho e grande amigo do autor desde os tempos do Colégio Lusitano, Robles Monteiro e Lucinda Simões. Facto interessante é que teve mais sucesso por parte da crítica do que por parte do público. (...)https://www.meloteca.com/historico-joao-arroyo-rigaud.htm

ARROYO João Marcelino (1861 - 1930)João Marcelino Arroyo nasceu a 4 de outubro de 1861, no Porto. Oriundo de uma família de ascendência espanhola, Arroyo foi uma personalidade muito influente em Portugal nos finais do século XIX e inícios do século XX. Desde cedo revelou enormes aptidões musicais, compondo a primeira ópera - A Noiva d'Abydos - aos doze anos, na qual estavam patentes algumas daquelas que seriam as suas características mais marcantes como a fluência melódica, a peculiar estruturação harmónica, a intuição cénica e um lirismo deslumbrante. Durante os estudos universitários na área de Direito, em Coimbra, fundou o Orfeão Académico, cujo sucesso na época foi colossal. Multifacetado e empreendedor, foi Juiz no Tribunal de Contas, Professor Universitário, Deputado durante mais de vinte anos como membro do Partido Regenerador, Ministro da Marinha e Ultramar, Ministro da Instrução Pública e Belas Artes, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Administrador da CP e sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. Arroyo compôs peças para piano, para canto e piano, óperas, peças orquestrais, uma oratória, música coral, uma sonata para violino e piano e uma suite para violoncelo e piano. O seu maior sucesso foi, indubitavelmente, a ópera Amor de Perdição, considerada um dos maiores êxitos de sempre no Teatro Nacional de S. Carlos e reconhecida internacionalmente. Deixou-nos um legado portentoso, não só pela sua actividade cultural e intelectual, mas também pelos meios destinados à beneficência e ao apoio aos jovens músicos. João Marcelino Arroyo morreu a 18 de maio de 1930, em Sintra.
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