Duarte, Carvalhão
- NADA DE LOUCURAS...,
Lisboa: J. C. Duarte, 1960.
55, [1] p. ; 24 cm - Brochado.
Nesta obra Jaime Carvalhão Duarte difere um violento ataque contra a Monarquia e os Monárquicos.
Muito bom exemplar.
1ª edição
€12.50
Iva e portes incluídos.
JAIME CARVALHÃO DUARTE (1897 - 1972)
Republicano, pedagogo, maçon, perseguido por Salazar e pela sua polícia política, foi director do jornal oposicionista República.
Nasceu em Castelo Branco, onde fez os estudos liceais e ingressou na Escola do Magistério Primário; seguiu a carreira docente no ensino primário, passando por numerosas mudanças de escola, até que em 1919 foi colocado em Vila Moreira, concelho de Alcanena, onde permaneceu até 1927. De 1927 a 1931 foi professor da escola primária (privativa) do Instituto do Professorado Primário em Lisboa. De Junho de 1928 a Maio de 1935 exerceu também o lugar de professor de ginástica pedagógica Refúgio da Tutoria Central da Infância.
1935 é a data da sua aposentação compulsiva pela Ditadura, por via do conhecido Decreto-Lei nº25 317 de 1935, em que Salazar demitiu todos os funcionários que revelassem "espírito de oposição aos princípios fundamentais da Constituição Política" Nessa altura, Carvalhão Duarte foi preso.
Foi um pedagogo (dirigiu as revistas O Professor Primário e a Escola Nova) e um associativista convicto, participando na organização sindical do professorado e desempenhando diversos cargos de direcção (na União do Professorado Primário e na Associação dos Professores de Portugal), até á sua demissão.
Foi jornalista do jornal República, onde entrou como colaborador em 1930, e veio a assumir funções de director, desde 1941 até á sua morte, em 1972.
Grande vulto antifascista do pensamento e da cultura, preconizava formas de gestão escolar que só foram alcançadas com o 25 de Abril de 1974.
http://arepublicano.blogspot.com/2011/07/jornal-republica-carta-de-carvalhao.html