OS QUE SE DIVERTEM: a comédia da vida - Luzia


Luzia (pseud.), 
Honrado, Alexandre (pref.); Franco, José Eduardo (ed. lit.); 
Spínola, Luísa (il.) 
- OS QUE SE DIVERTEM: a comédia da vida
Colecção Ilustres (Des)conhechidos nº 1, 
Funchal: Imprensa Académica, 2018. 
227, [5] p. : il. ; 24 cm - Brochado.
SINOPSE
Os que se divertem (A comédia da vida) foi pela primeira vez publicado em 1920, causando agitação no mundo das letras portuguesas. Numa época em que as mulheres apenas se atreviam a escrever sobre pedagogia, Luzia lança esta obra que se assume como singular pelo seu carácter inovador e mordaz.
Nada escapa ao seu olhar acutilante, dos políticos à moda, dos hábitos culturais à alta sociedade, todos são alvo da sua ironia, destacando-se, acima de tudo, a crítica feroz a uma sociedade que rejeita, mas à qual pertence. O sucesso estrondoso da obra foi, também, atestado pelas suas reedições posteriores.
Chegou finalmente o momento de a resgatar do esquecimento, e de trazê-la de novo ao público, nesta edição anotada e comentada, que porá certamente um sorriso travesso em quem a ler, constatando que o que é retratado no livro continua tão atual como em 1920.
Exemplar novo.
1ª edição
€13.50
Iva e portes incluídos.


Luísa Susana Grande de Freitas Lomelino (Portalegre, 15 de fevereiro de 1875 — Funchal, 10 de dezembro de 1945), conhecida também pelo pseudónimo Luzia, foi uma escritora portuguesa, bastante conceituada na sua época. Publicou nove obras, sendo a primeira Os que se divertem, A comédia da vida, a que mais edições conheceu, três edições, sendo uma delas ilustrada. O lançamento deste primeiro livro aconteceu quando a escritora tinha já quarenta e cinco anos, em 1920, e não foi uma surpresa no mundo das letras portuguesas. Era frequência assídua do salão de Maria Amália Vaz de Carvalho, onde era conhecida e muito admirada. Dir-se-ia que já se esperava que ela se afirmasse grande desde a primeira hora.
Ficou conhecida como o "Eça de Queirós de Saias", e é digno de nota que no dia da sua morte, todas as livrarias de Lisboa, nas suas montras, colocaram lado a lado os livros de Eça de Queirós e de Luzia.