ESPELHO DO INVISIVEL - Troillo de Vasconcellos da Cunha






Cunha, Troilo de Vasconcelos da 
ESPELHO DO INVISIVEL, EM QUE SE EXPOEM A DEOS, HUM, E TRINO, NO THRONO DA ETERNIDADE, AS DIVINAS IDEAS, CHRISTO & A VIRGEM, O CEO & A TERRA: POEMA SACRO
Lisboa: Na Officina de Joseph Lopes Ferreyra, 1714.
[20], 495 p.; 21 cm.
Encadernação da época, inteira de pele; parte inferior da lombada com alguns defeitos e um pequeno corte (sem perda); página do rosto com pequenas e esparsas manchas de acidez; miolo muito limpo.
Muito bom exemplar.
Raro.
1ª edição
€175.00
Iva e portes incluídos.
TROILLO DE VASCONCELLOS DA CUNHA. Fidalgo da Casa Real naceo na Ilha do Funchal no anno de 1654, a tempo que seu Pay Bartholameu de Vasconcellos da Cunha Mestre de Campo de Olivença, e Capitaõ mór das Naos da India, era Governador da dita Ilha. Aplicou-se ao estudo das letras humanas, e Poezia vulgar em que sahio egregiamente versado. Foy Secretario da Junta dos Tres Estados do Reino em que mostrou talento, e desinteresse. Casou com D. Monica da Sylva Coutinho, de quem teve a Bartholameu de Vasconcellos da Cunha moço Fidalgo da Casa Real que se desposou com D. Filippa de Menezes, filha natural de D. Henrique de Menezes, filho de D. Jozé de Menezes e Tavora Governador da Torre Velha, e Védor das Serenissimas Rainhas D. Maria Sofia, e D. Mariana de Austria e de D. Brites Francisca de Mendoça, filha de Henrique de Sousa Tavares I. Marquez de Arronches: ao Padre Bartholameu de Vasconcellos da Companhia de Jesus Confessor do Eminentissimo Senhor Patriarca de Lisboa, do qual se fez mençaõ em seu lugar: a Fr. Rodrigo de Vasconcellos da Ordem da Santissima Trindade, e a D. Antonia, e D. Guiomar de Vasconcellos religiosas no Convento de Santa Clara de Lisboa. Falleceo nesta Cidade a 4 de Agosto de 1729, quando contava 75 annos de idade.
Compoz.
Espelho do invisivel, em que se expoem a Deos Hum, e Trino no Trono da eternidade, as divinas Idías de Christo, e a Virgem, o Ceo, e a Terra. Lisboa por Jozé Lopes Ferreira. 1714. 4. He Poema Heroico.
Justino Lusitano, on Tradução de Justino da lingoa Latina para a Portugueza em que seu Author descreve as Historias do mundo recopilando nos 44 livros que vaõ neste, outros tantos volumes, em que as escreveo Trogo Pompeyo. Lisboa por Antonio Manescal Impressor do Santo Officio 1726. fol.
Desta obra faz mençaõ o addicionador da Bib. Orient. de Antonio de Leaõ Tom. 1. col. 217.
Nos Acroamas Panegyricos com que a Cathedral de Coimbra aplaudio a reliquia de S. Thomaz de Villa-Nova, a p. 88. está hum Soneto seu que começa. De aquel Sacro Pastor, que dignamente &c.
Fazem do seu nome mençaõ honorifica Antonio Carvalho da Costa Corog. Portug. P. 555. D. Antonio Caetano de Sousa Histor. Gen. da Casa Real Portug. Tom. 11. pag. 230., e Henrique Henriques de Noronha Mem. Sec. e Eceles. do Funchal. Tit. cap. 3.
[Bibliotheca Lusitana, vol. III]