TUQUE-TUQUE DE BATUQUE: poemas - Eleutério Sanches


Sanches, Eleutério 
- TUQUE-TUQUE DE BATUQUE: poemas
Lisboa: edição do autor, 1970.
42-II p.: il.; 20,5 cm - Brochado.
Capa e os 11 desenhos, impressos em folhas à parte, são do autor.
Excelente exemplar.
Pouco frequente.
1ª edição
€23.50
Iva e portes incluídos.

Eleutério Rodrigues de Sá e Sanches (1935-2016) pintor, escultor, cantor e poeta angolano, radicado em Portugal. 
Ainda estudante do Liceu Salvador Correia, revela-se na interpretação e na composição musical, no desenho, na pintura e no teatro – Grupo Experimental de Teatro jograis de Angola.
Entre 1959 e 1961, participa em diversas exposições colectivas, em Luanda, salientando-se as realizadas no Museu de Angola, e na Sociedade Cultural de Angola. Em 1962 vai estudar para Portugal ingressando na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Em 1965 inicia o trabalho singular, que haverá de manter durante 10 anos, como Monitor de Pintura no Sector de Ergoterapia Terapia Ocupacional do Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, interessando-se desde então pela Pintura Psicopatológica). Faz Teatro Radiofónico na antiga Emissora Nacional (actual RDP) e participa em diversos programas musicais de Rádio e Televisão.
Eleutério Sanches era licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, foi professor Ensino Secundário. Durante 10 anos exerce o cargo de Monitor de Pintura no Departamento de Ergoterapia do Hospital Júlio de Matos em Lisboa.
Como pintor realizou várias exposições individuais no Palácio Foz, Lisboa, em Braga, Barcelos, na Junta de Turismo do Estoril, Évora e Castelo Branco, na Casa de Portugal de Nova Iorque; nos Açores, Madeira e Lisboa, na Faculdade de Medicina, no CITA (Luanda) e em Lourenço Marques (Maputo), na TAAG Lisboa; na Sede da UNAP pela Secretaria da Cultura, Luanda, e no 20º Aniversário da Independência de Angola, Luanda. Está representado em inúmeras colecções particulares e em museus (nacionais e internacionais).
Eleutério Sanches é um compositor que canta Luanda, respirando-a num gesto lírico de singular compasso e intimidade poética.
Para o poeta, Luanda não se reduz a um mero espaço físico de itinerância urbana, ou seja, as canções e a sua pintura transformam a cidade numa entidade animada, não só passível de contemplação, como de permanente diálogo.
De 1950 a 1960, participou em vários espectáculos de variedades acompanhado pelo grupo “Estrela Canora” e “Ngola Ritmos”.
No final da década de 1960 realizou uma digressão por Angola, constituída por 30 espectáculos, com o humorista português Raúl Solnado e participou, na rádio, em programas de poesia com Manuel Lereno, Maria Leonor, Carmen Dolores e Maria Germana Tânger.
Em 1969 actuou em Londres, nos serviços portugueses da BBC, e em Moçambique, num recital de poesia na então Lourenço Marques, hoje Maputo, e na cidade da Beira, Sociedade de Estudos de Moçambique. Em 1972, desta vez para apresentar novas canções, actuou no Cine Teatro Nacional, e em 1984, a União dos Escritores Angolanos acolheu-o para um recital de música e poesia com Filipe Mukenga, André Mingas, Liceu Vieira Dias e Dionísio Rocha. - adaptado