SEARA DOS TEMPOS: Angola no presente, Angola no passado - José Maria de Eça de Queirós





Queirós, José Maria de Eça de; 
Queirós, Maria Teresa de Eça de (colab.); 
Wagner, Ludwig (fot.); 
Sequeira, António (fot.); 
Cabral, Joaquim (fot.); 
Sousa, Neves e (il.); 
Sanceau, Elaine (trad.) 
- SEARA DOS TEMPOS: Angola no presente, Angola no passado = HARVEST OF TIME: Angola of the present, Angola of the past
Praia da Granja: J.M. Eça de Queirós, [1969].
438, [6] p. a 2 colns : muito il. ; 30 cm.
Edição bilingue em português e inglês
Encadernação editorial em tela com sobrecapa; ilustrado com fotografias de grande qualidade a cores e a preto e branco de Ludwig Wagner, António de Sequeira e Joaquim Cabral; bem como gravuras; tradução para inglês de Elaine Sanceau; miolo limpo.
Bom exemplar.
1ª edição
€55.00
Iva e portes incluídos


Do ÍNDICE:
– Quando uma explicação é necessária;
– PRELÚDIO – Divagações na estratosfera;
I. – RAPSÓDIA E PERSPECTIVAS
– Semi-perdidos nos confins de Angola. – Hipopótamos esquizofrénicos. – à procura das duas colinas. – A grande lua da África central. – Uma serra filantrópica. – Os Ambuelas e a ciência. – Um pouco de hidrografia. – Angola, magia de contrastes. – História curta de um rio esquecido. – Aperitivo para caçadores. – O caso da “via Livingstone”. – Programas e sorrisos. – De Lisboa para Luanda.
II. – A CAMINHO DO GRANDE LESTE
– Dinossauros à chuva. – Dondo, relíquia catapultada. – Uma catedral alucinante. – Castelinho no morro. – Quando os leões vêm à estrada. – Gigantes sinistros e manhãs douradas. – Da jangada do Queve aos lírios do Bailundo. – Curiosidades das lavras bailundas. – Agricultura e educação. – Alcateia antiga de chacais humanos. – O estranho paladar do Huambo-Calunga. – Cativala, o futuro “tatuado”. – Os amores de Féti e Tchoia. – Funantes, Pombeiros e “Ordenança Aventureira”. – Fé e coragem, na fazendazinha do mato. – Uma cidade bem rasgada. – A caminho do Grande Leste.
III. – ENTRE RIOS E ANHARAS
– Cavalgando num romântico DC3. – Pé em riste… contra as cobas! – C.F.B. e o seu império da “hulha verde”. – A estranha alegria do peixe-tigre. – Curiosidades da hidrografia. – A singular pesca da tuqueia. – Peixes grandes a passear na planície. – Um povo alegre e lascivo. – Considerações sobre a poligamia. – Perigo grave para os Luenas. – Maridos a espernear. – A moangana Nharicume. – Da vida e da morte entre os Bantos. – Calunga, o Deus único. – O culto dos antepassados. – Psicolgia dos acampamentos. – Cameia, paraíso perido que renasce. – Anhara sem fim, – Tchois, a luz misteriosa. – Carneiros do rio Luena. – Um espectáculo confrangedor. – Médicos e enfermeiros no mato do Moxico. – Quimbandas, feiticeiros & C.ª. – O caso do louco do Lumege, e o espírito de Tulemba.
IV. – A SERPENTE DA ESTEPE
– Pequeno extracto duma fita magnética. – O complexo do Kalahari. – Desertificação, o grande problema. – Historietas do sudoeste. – Estradas, climas e bom-senso. – Onde se fala do susolo. – Banhos deliciosos, com crocodilos. – O primeiro contratempo no mato. – S.O.S. espetado num pau. – Atolados num pântano. – Noite estranha na Anhara Colocota. – E o inferno continua. – Enfim, no lanchão do Cuito. – Bilhárzea, vermezinho atrevido. – Bivaques, fogueiras, hienas e tantãs. – Cigaros e bugigangas… Boa moeda! – Primeiras europeias nos quimbos do rio. – primitivismo, felicidade, e um dilema transcendente. – Que tal?… a cama do hipopótamo? – 150 quilómetros com a banheira às costas. – Aguarelas do sol e da lua. – A experiência da mensagem pela rádio. – Finalmente… uma explendida “perfomance”.
V. – SAFARIS – E AREIAS DO KALAHARI
– Linhas gerais sobre instalações de caça. – Tsétsé… um papão para leigos. – 15 Km/h… boa média! – A inteligência do leão caçador. – Quer água fresca? Ponho-a ao sol! – Policromia dos capinzais. – Das queimadas à desertificaçãi. – Noite enfeitiçada no acampamento do Luengué. – Objectivo: cudos machos e rinocerontes. – Sugestão àcerca da época de caça. – Viajando para o Calongo. – Ambiente cosmopolita. – Sacatxi, acampamento modelo. – Rinoceronte, i pacífico triste que desaparece. – Já agora…porque não bazucas?
VI. – EM TERRAS DO CUANHAMA
– “Bezi-Bezi” levanta na poeira. – Contradições e tautologia. – O tratado de Berlim e as tribos Ambós. – O drama das transumâncias. – Levando a história para o túmulo. – Dos bois cuanhamas aos cobertores de papa. – Um estranho câmbio de amor. – A efundula e a Igreja. – Archotes e tambores para o “Grande Chacal”. – Avunculato / Matriarcado. – Durmam juntos, mas “só” abraçados. – O pitoresco “Dia do Ampor”. – Já falta pouco, Nandyala.
VII. – BOCHIMANES – MISTÉRIO ANTIGO
– Incógnita das origens. – Os grandes senhores de há 7000 anos. – Gigantes que vêm do Norte. – O êxodo. – Quando a história é pintada na rocha. – Problemas de fonologia. – Outra vez em Nova Lisboa. – Recordando o Cuima. – Complexo Mineiro de Cassinga. – O homem que desconhecia o impossível. – Viagem para os Cuancalas. – Reserva da Mupa. – Curiosidades dos Handas. – E as mães esconderam os filhos! – Erros sobre o fabrico do fogo. – O caso das setas envenenadas. – Anilina… desgraça de miseráveis. – A festa da Lua Nova. – 400… menos que 20? – No labirinto das religiões.
VIII. – DAS TERRAS DA PROMISSÃO AO BRUXEDO DO DESERTO
– Do sr. Botha a Luís XIV. – Ciganos dos areais. – Boers na Humpata. – Os Madeirenses do Transporte “Índia”. – Das cabanas de capim à capital da Huila. – A equação de Le Corbusier. – Clima de Moçâmedes “versus” pergaminhos de Benguela. – Projecto com a língua de fora. – “Cidade”… que palavra bonita! – Sera-abaixo em carros boers. – Descendo a Chela em Dresina. – Figuras de outras eras. – Lá vai a caravana fantasma! – O caixeiro aremessa os pesos. – Chega de Pernambuco a “Tentativa Feliz”. – Rapto no mar alto. – “Flor de Maio”, caíque aventuroso. – Os corajosos algarvios da Costa do Deserto. – Bons resultados, na Reserva do Iôna. – Das Zebras da montanha aos escorpiões suicidas. – Welwitschia, heroína do Mesozóico. – O estranho veneno do cacto mortífero. – O mistérios dos “Homens do Nevoeiro”. – Água do cunene para a Baía dos tigres. – As pinturas rupestres de Tchitumbo-hulo. – Enigmas da montanha que ronca. – O bruxedo do deserto.
IX. – DA COSTA SUL AOS CONFINS DO NORDESTE
– Barca podre e homem nú. – Benguela e Lobito, ou uma rivalidade proveitosa. – Praizinha para sonhar. – Viajando para o norte. – Boa entrada: Roças e Fazendas. – Quando as mulheres escolhem o café. – Louváveis preocupações sociais. – Um feixe de “Ex-Líbris”. – como nascem os diamantes. – Os Quiocos, a caça e a agricultura. – Partos… e relações internacionais. – O Dondo e a ocidentalização. – Primeira mulher numa escola de “mucanda”. – Um missionário capicioso.
X. – NAS PARAGENS DO DESCOBRIMENTO
– REPORTAGEM DUMA PEREGRINAÇÃO
– O bimotor, a lupa e a escolta. – Relembrando: Gongo 62. – Glórias passadas de S. Salvador dos Portugueses. – Dioceses em cascata. – D. Isabel, a rainha afável. – África do Equador… África de Holywood. – Os mestudos e o artesanato. – Cabinda Gulf Oil company. – No reino do gorila e do Tarzan. – Muílas, labirintos fantásticos. – Petrangol: Pinda 3. – Da prospecção sísmica à História de Angola.
1.º Quadro – O DESCOBRIDOR
– Velas pandas há meio milénio. – O grande Djazi. Os emissários entranham-se na selva. Novas etrras para o Mapa-Mundi. – Rapto providencial. – O esperto caçuta vai ao reino. – Peste a bordo. – Artífices para o Manicongo. – Os ricos presentes do Muene-Puto. – Baptismo em plena selva. – A primeira igreja ao sul do Equador. – Momento grande da História. – É da África que vem o apelo.
2.º Quadro – O APÓSTOLO
– Quando as mulheres se revoltam. – Falha a primeira intriga. – Uma rainha engenhosa. – Telegrafia humana e recorde de velocidade. – D. Afonso do Congo, o Apóstolo. – Pango e os seus guerreiros. – O outeiro, o rio, as deserções e a Fé. – O milagre das cinco espadas. – Armadilha no Paúl. – O cavaleiro do palafrem branco. – Morte frenética, com peçonha. – A queda dos ídolos. – Um fim em santidade.
XI. – DO FUNDADOR ÀS FORTALEZAS DO CUANZA
1.º Quadro – INTERLÚDIO
– Passeio no rio. – Uma princesa vem à cidade. – Aguarela de outras eras. – Rota do cuanza. – Mergulhando no passado. – Tal era o terrível Ngola. – As fatídicas manilhas de prata. – Missão de gulhando no passado. – A coroa e os agiotas. – Equação da escravaria. – Fala Harry Johnston. – Armações e resgates. – D. João III e os Jesuítas. – Búzios para comprar tudo. Da batalha do Dande ao canibalismo ritual. – Uma peta mercantil e a viagem dum grande homem.
2.º Quadro – O FUNDADOR
– Tal avô, tal neto. – O “leitmotiv” das minas. – D. Guiomar, e o tio-av^futuro santo. – Do corsário Montluc ao afã de Pio V. – Os jesuítas e a Mesa da Fazenda. – Salva-se o Reino do Congo. – Uma chicotada na geografia e a difusão planetária. – Coroa Real ou chapéu de mendigo? – Uma oração pela paz. – Barrocas desoladas. – Procissão aparatosa. – Magníficas, as relações com o Ngola. – Nesse dia nasceu Luanda. – Do aviso intrigante à desforra de Alcácer-Quibir. – Macunde, cilada e derrota. – Jesuíta formidável. – Massangano, a fome e as abóboras. – finalmente, Cambambe! – Vigília tétrica na noite agourenta. – A ravina macabra de Teca-Ngumdo. – Nada a fazer, contra Paulo dias de Novais. – Do mito da prata aos jesuítas no Brasil. Ideia errada sobre as lutas angolanas. – Povoador… e guerreiro à força. – Faz-se tarde…para o governador.
3.º Qaudro – MASSANGANO
– O recuo das ilusões. – Excumunhão, um argumento sólido. – A tragédia de Cafuxo-Cambare. – O trampolim de Muxima. – Cerveira Pereira e a sua guerra espectacular. – Violento, este Banha Cardoso. – Quem mora em Massangano? – A manhosa rainha Ginga. – Os Filipes e a Companhia das Índias Ocidentais. – Portugueses e Holandesesem relação aos Bantos. – O tempo urge, para a Companhia Holandesa. – P “Pé de Pau” para Luanda. – Do êxodo à vilania de Gango. – Uma conspiração bem urdida. – Quandos os governadores se trocam à sucapa. – O triunvirato e a sangrenta derrota de Cavala. – Orgias antropófagas em noites de pavor. – Resposta galharda do defensor de Muxima. – Joana Gomes, a avó-soldado. – A gigantesca coligação contra Massangano. – Hecatombe. – A última bandeira das quinas. – Sinos a rebate.
XII. – LUANDA, A LUMINOSA
– RECORDANDO
1.º Quadro – PROBLEMAS DIPLOMÁTICOS
– O grande equilibrista D. João IV. – União Ibérica, um fantasma real. – Pernambuco e Luanda: um só problema. – Do Cardeal Mazarino à duquesa de Montpensier. – Antecipando o Grito do Ipiranga. – Maquiável está satisfeito. – Do tísico por excesso de jejuns à tremenda virago da Bastilha. – Uma força misteriosa. – Política de alta acrobacia. – Momento de grande perigo. – O enorme António S. J. na defesa dos Judeus. – Sousa Coutinho, um novo Egas Moniz. – O fabuloso Vidal de Negreiros e os “quatro grandes” de Pernambuco. – Guaranapes, ou o príncipio do fim.
2.º Quadro – O RESTAURADOR
– O auxílio vem do Brasil. – Um estranho Alferes-mor. – O General ´+e anfíbio. – A curiosa profecia do “santo” anglo-brasileiro. – Esquisito, o naufrágio do Quicongo. – Vamos tomar Luanda! – Dos espantalhos com cahapéus à grande missa campal. – A conquista das trincheiras eo estratagema de Manuel Dias. – Assalto frustrado com baixas alarmantes. – Uma inesperada bandeira branca. – O director holandês encavaca. – Massangano, ou a salvação no último instante. – A vitória do amor. – Seara dos tempos.
– Pequeno índice alfabético;