PAIZAGENS, PERFIS E POLEMICAS - Cunha e Costa


Costa, Cunha e 
- PAIZAGENS, PERFIS E POLEMICAS
Coimbra: Coimbra Editora, 1921.
299, [2] p. ; 21 cm - Brochado.
Colectãnea dos artigos do autor publicados nos jornais;  capas de brochura ligeiramente sujas, a posterior a se destacar da lombada: esta última com pequena lacuna no topo; miolo limpo e com todos os cadernos por abrir.
Bom exemplar.
1ª edição
€20.00
Iva e portes incluídos.




José Soares da Cunha e Costa (1867-1928), foi um advogado, escritor, jornalista e tradutor português.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo mais tarde repetido o curso na Faculdade de Direito de São Paulo, sem o que apenas poderia ser advogado de provisão por ser estrangeiro. Foi também cônsul de Portugal na cidade de Santos. Colaborador de O Século, Revista Brasil-Portugal, A Pátria, Voz Pública e O Mundo, sócio da Academia das Ciências de Lisboa. Orador e conferencista prolífico, dissertou em público sobre sobre temas muito variados. Foi advogado nos mais célebres processos do seu tempo, como o crime de Serrazes e o processo do Banco Angola e Metrópole. Colaborador da obra legislativa de Afonso Costa, nos primeiros meses da República. Apresentou à Assembleia Constituinte de 1911 um projeto de constituição. Afastado da República, "convertido à monarchia por uma questão de puro patriotismo, pela razão e não pelo sentimento", foi desde 1914 assíduo colaborador dos jornais monárquicos A Nação e O Dia. Em 1917/18, Cunha e Costa foi colaborador de Sidónio Pais, contribuindo para o restabelecimento de relações regulares entre o estado e a igreja. Sobre esse período escreveu um livro, A Igreja Católica e Sidónio Pais, onde ataca duramente a política religiosa da Primeira República Portuguesa. Pela sua eloquência e mérito foi condecorado com a Comenda da Ordem de Sant'Iago da Espada e a Legião de Honra.