Cunhal, Avelino
- SENALONGA:
pequenas histórias de uma vila em 1900,
Lisboa: Prelo, 1965.
283 p. ; 20 cm - Brochado.
Pequena lacuna no topo da lombada; valorizado com dedicatória do autor na página de guarda; miolo limpo.
Bom exemplar.
1ª edição
€24.00
Iva e portes incluídos.
Avelino Cunhal
[Seia, 1887 - Lisboa, 1966]
Advogado de profissão, contista, dramaturgo e pintor, estreou-se em 1913 com o volume de contos Nevrose. Nas décadas de 30 e 40 publicou outros contos em jornais e revistas literárias, parte dos quais está reunida em 2 vols., Senalonga, «pequenas histórias de uma vila em 1900», e Areias Secas, dados à estampa em 1965 e 1980, respectivamente. Um estilo de forte coloração plástica, denunciando o pintor que também foi, serve nas suas narrativas um decidido empenho de interferência social que permite situá-las na área do neo-realismo, em que também se inserem as suas experiências teatrais (Naquele Banco, 1947, Dois Compartimentos, Ajuste de Contas e Tudo Noite), reunidas em volume em 1965, com prefácio do L. F. Rebello, que as considerou «um marco importante na evolução do drama português contemporâneo e uma das raras presenças do neo-realismo na nossa literatura dramática». Pai de Álvaro Cunhal. Traduziu O Canto do Cisne, de Tchekov, sob o pseudónimo de Pedro Serôdio.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994