Dostoiévski, Fiódor;
Guerra, Filipe (trad.);
Guerra, Nina (trad.)
- CADERNOS DO SUBTERRÂNEO,
Colecção O Imaginário nº 42,
Lisboa: Assírio & Alvim, 2000.
189, [2] p. ; 21 cm - Brochado.
SINOPSE
Um dos maiores escritores russos, autor de algumas das mais conhecidas obras da literatura mundial, Fiódor Dostoiévski, surge em português numa nova tradução, agora directamente do original russo, de "Cadernos do Subterrâneo", uma das obras mais perturbadoras do seu universo, escrita antes de "Crime e Castigo", e no dizer de George Steiner um dos textos mais marcantes, em termos formais, para a modernidade literária..
"Cadernos do Subterrâneo" foi publicado pela primeira vez numa revista, em 1864, e tem duas partes: a primeira("O Subterrâneo"), é um longo e violento monólogo "teatral" onde o narrador se apresenta como um homem doente, mau e repulsivo, sendo ao mesmo tempo censor e vítima, humilhado e ofendido, humilhando-se cada vez mais, até à degradação; na segunda parte ("Por Motivo da Neve Húmida"), é o herói que é colocado em acção e confronta o seu ego diminuído com as franjas da sociedade que vai encontrando.
" "Estranho, áspero e louco", assim definiu Dostoiévki o tom de "Cadernos do Subterrâneo", uma das obras mais perturbantes de sempre, destinada a deixar marcas e a semear ecos no tempo. (...)
" A tradução (de Nina e Filipe Guerra) agora proposta tenta ser "o mais próxima possível do original russo". O autor escrevia a uma velocidade impressionante, ameaçado por prazos e dificuldades económicas, aterrorizado pela censura. Chegava mesmo a não ter tempo para rever o texto que ditava à dactilógrafa. A sua prosa é muitas vezes descuidada e contraditória, prevalecendo a força dramática sobre o formalismo linguístico. Nina Guerra e Filipe Guerra tentam apresentar ao leitor português a linguagem crua e tensa de Dostoiévki, ao contrário de muitas traduções francesas que pretendem retocar literariamente os deslizes de um estilo rápido e sincopado. "Cadernos do Subterrâneo", na sua vertiginosa espiral dramática, é um excelente exemplo dessa força." - Clara Rowland, Público, suplemento "Mil Folhas"
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