O MEU PIPI - Anónimo


Pipi (pseud.); 
Almeida, Carla Hilário de (ed. lit.): 
Quevedo, Carlos (pref.) 
O MEU PIPI
Lisboa: Oficina do Livro, 2003.
198 p. ; 23 cm - Brochado.
SINOPSE
Não aconselhável a menores de 18 anos.
"O Meu Pipi" é um diário de um jovem português, que, pela descrição pormenorizada e criativa das suas proezas sexuais, provoca a inveja nos homens e a curiosidade nas mulheres. N' "O Meu Pipi" encontramos sátiras ao estilo de autores portugueses como António Lobo Antunes e José Saramago, teorias absurdas sobre a homossexualidade dos animais, a heterossexualidade e a joanetofilia, tudo sempre explicado e desenvolvido num português sem mancha, merecedor da atenção de um Rodrigo de Sá Nogueira. Muitos falaram já sobre O Meu Pipi, como José Pacheco Pereira, no jornal Público: "Nenhuma história da obscenidade nacional (uma velha tradição portuguesa, de Bocage a Vilhena) pode prescindir d'O Meu Pipi." Ou Miguel Esteves Cardoso no seu site Pastilhas; "O Meu Pipi: O melhor blog! O melhor português! O melhor blog português!" Este livro é prefaciado pelo jornalista e cronista Carlos Quevedo.
EXCERTOS
Excerto
"What's in a name?", escreveu Shakespeare, provavelmente entre duas punhetas. E, realmente, a pergunta faz pensar. A designação é tudo. "Fazer amor" não é o mesmo que, digamos, "foder". Há nuances importantes que distinguem "dar uma trancada" de "saltar para a espinha", por exemplo. No entanto, todas as expressões designam a mesma acção. Ora, o que é certo é que a nossa disposição muda. Se me disserem "come-me a rata", a alma de camionista que em mim habita dá sinal à picha para que arrebite. Mas se me dizem "degusta-me o pipi", tal não sucede. Bom, pensando bem, até sucede. A mim, tudo me serve para arrebitar a picha. É um tema que retomarei, pois vale a pena pensar nisto."

Excerto
"What's in a name?", escreveu Shakespeare, provavelmente entre duas punhetas. E, realmente, a pergunta faz pensar. A designação é tudo. "Fazer amor" não é o mesmo que, digamos, "foder". Há nuances importantes que distinguem "dar uma trancada" de "saltar para a espinha", por exemplo. No entanto, todas as expressões designam a mesma acção. Ora, o que é certo é que a nossa disposição muda. Se me disserem "come-me a rata", a alma de camionista que em mim habita dá sinal à picha para que arrebite. Mas se me dizem "degusta-me o pipi", tal não sucede. Bom, pensando bem, até sucede. A mim, tudo me serve para arrebitar a picha. É um tema que retomarei, pois vale a pena pensar nisto."
Exemplar novo.
1ª edição
€12.50
Iva e portes íncluidos.

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