POPOL VUH - Ernesto Sampaio


Sampaio, Ernesto (trad.) 
POPOL VUH
Colecção Cão Vagabundo nº 30, 
Lousã: Hiena, 1994.
XIII, 209, [2] p. : il. ; 21 cm - Brochado.
Versão, prefácio e notas de Ernesto Sampaio.
Excelente exemplar.
1ª edição
€15.00
Iva e portes íncluidos.


Popol Vuh
O termo Popol Vuh, comumente traduzido do idioma quiché como "livro da comunidade", é um registro documental da cultura maia, produzido no século XVI, e que tem como tema a concepção de criação do mundo deste povo. Popol é interpretado como "comunidade" ou "conselho", e dá a ideia de algo que é de propriedade comum; e vuh ou wuj, em quiché moderno, significa "livro". Como os maias eram divididos em diversas tribos, faz-se necessário saber que, embora boa parte da narrativa fosse aceita majoritariamente no território maia, existiam especificidades entre as tribos e regiões.
Origem
Acredita-se que o manuscrito original do Popol Vuh tenha sido escrito por volta de 1554-1558, em alfabeto latino, no idioma quiché. No entanto, esse manuscrito permanece perdido até os dias atuais. O documento foi traduzido para o castelhano pelo frei Francisco Ximénez, em 1701, e encontra-se hoje em Chicago, na Biblioteca Newberry. Em 1861, Charles Étienne Brasseur de Bourboung baseou-se em uma tradução de Carl Scherzer e publicou o texto, em francês, sob o nome de Popol vuh.

Ernesto Sampaio (Lisboa, 10 de Dezembro de 1935 – Lisboa, 5 de Dezembro de 2001) foi um poeta, tradutor, bibliotecário, jornalista, actor e professor do ensino secundário português.
Foi um dos grandes teóricos e exegetas do surrealismo. Apesar de pouco conhecido dos leitores, é um nome indispensável para o conhecimento das margens da literatura portuguesa contemporânea, ao lado de Mário Cesariny, Herberto Helder ou António Maria Lisboa; foi um dos colaboradores da revista Pirâmide (1959-1960) dirigida por Carlos Loures.
Como jornalista trabalhou nas redacções do «Diário de Notícias» e, de 1980 até à sua extinção, no vespertino «Diário de Lisboa».Por altura da sua morte, colaborava no suplemento «Mil Folhas», do «Público», onde exercia a função de crítico teatral. Foi tradutor de Artaud, Éluard, Breton, Péret, Arrabal, Ionesco, Thomas Bernhard, Arthur Adamov, Walter Benjamin, Oscar Wilde, Eliot, etc. Era marido da actriz Fernanda Alves, a quem sobreviveu apenas um ano e cuja morte lhe inspirou o seu último livro Fernanda.

MMSARD