Hofmann, Kurt;
Fabjan, Emil (fot.);
Dreissinger, Sepp (fot.);
Caetano, José A. Palma (trad.)
- EM CONVERSA COM THOMAS BERNHARD,
Colecção Testemunhos nº 22,
Lisboa: Assírio & Alvim, 2006.
141, [2] p. : il. ; 21 cm - Brochado.
SINOPSE
Thomas Bernhard deu muito poucas entrevistas; de forma consequente, defendeu-se e ao seu trabalho, à sua vida e às circunstâncias em que esta decorreu de qualquer interferência, dos meios de comunicação social, de uma apropriação pelo que diz o público.
Mostrou-se, porém, disposto a ter algumas conversas com Kurt Hofmann, que decorreram entre 1981 e 1988, em Ohlsdorf e Ottnang. A franqueza com que Thomas Bernhard respondeu às perguntas que tinham sido preparadas corresponde de certo modo a uma frase de Montaigne que ele invoca repetidamente na sua obra em prosa:
«Estou ansioso por me dar a conhecer, em que medida é-me indiferente, desde que isso aconteça com toda a verdade.»
Com o seu assentimento, uma parte das conversas gravadas foi transmitida na rádio e foi projectada uma publicação em livro. Essas conversas, ordenadas segundo temas e completadas por numerosas fotografias, deram origem ao presente volume.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"[Nesta conversa com o jornalista Kurt Hofman, Bernhard vai derivando] Sempre o desconcerto. Quase sempre embrulhado em ironia, mesmo quando fala da sua relação com a morte ou com uma doença que lhe haveria de ser fatal. De Thomas Bernhard alguém disse que era dos raros escritores que escolhia os leitores que queria. Este liro é para eles." - Isabel Lucas, Diário de Notícias
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