O FANTASMA SAI DE CENA - Philip Roth


Roth, Philip; 
Buescu, Helena Carvalhão (revisor); 
Agarez, Francisco (trad.) 
O FANTASMA SAI DE CENA
Colecção Ficção Universal, 
Alfragide: Publicações Dom Quixote, 2008.
285 p. ; 24 cm.
Encadernação editorial com sobrecapa.
SINOPSE
Como Rip Van Winkle, que regressa àsua cidade natal e encontra tudo mudado, Nathan Zuckerman volta a Nova Iorque, a cidade que abandonou há onze anos. Sozinho na sua montanha da Nova Inglaterra, Nathan Zuckerman foi exclusivamente escritor: sem vozes, sem jornais nem televisão sem ameaças terroristas, sem mulheres, sem notícias, sem outras ocupações que não fossem trabalhar e enfrentar a velhice.
Percorrendo as ruas como uma alma penada, depressa estabelece três relações que fazem explodir a sua solidão tão cuidadosamente protegida. Uma é com um jovem casal com o qual, num momento irreflectido, se propõe fazer uma permuta de casas. Eles trocarão a Manhattan do pós 11 de Setembro pelo seu refúgio no interior e ele regressará à vida urbana. Mas a partir do momento em que os conhece, Zuckerman quer também trocar a sua solidão pelo desafio erótico da jovem mulher, Jamie, que o atrai a ponto de o fazer voltar a tudo quanto pensava ter deixado para trás: a intimidade, o jogo vibrante do coração e do corpo.
A segunda relação é com uma figura da juventude de Zuckerman, Amy Bellette, companheira e musa do primeiro herói literário de Zuckerman, E.I. Lonoff. Outrora irresistível, Amy é agora uma velha minada pela doença, guardiã da memória desse escritor americano de nobre austeridade que apontou a Nathan o caminho solitário para uma vocação de escritor.
A terceira relação é com o aspirante a biógrafo de Lonoff, um jovem mastim literário, pronto a fazer e dizer praticamente tudo o que for preciso para chegar ao «grande segredo» de Lonoff.
Subitamente envolvido, como nunca desejou ou tencionou voltar a estar, com o amor, a dor, o desejo e o ressentimento, Zuckerman representa um drama interior de possibilidades estimulantes e irresistíveis.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Roth parece ter consagrado formalmente o seu ascetismo, descartando a amplitude egocêntrica. A sua voz mudou, porque os alvos também mudaram. O adversário deixou de ser a tradição tribal e passou a ser a biologia. [...] Os fantasmas de Roth nunca eram exorcizados; mas eram confrontados e virados do avesso. Agora são educadamente convidados a sair e a mostrar o caminho.» - Rogério Casanova, Expresso
«Roth maneja a sua arte, e o leitor, com a naturalidade dos mestres, fazendo parecer fácil o que é uma trama de pequenos dramas pessoais. O palco onde as sombras agitam, novamente, o remorso e a dor que trazem consigo, é também o lugar de uma possível redenção, ou reparação. O que foi, pode ser transmutado, desde que o resultado seja tão intenso como um desejo reencontrado, ou imaginado» - José Guardado Moreira, Ler
Exemplar novo.
1ª edição
€17.50
Iva e portes incluídos.

MMSARD