AS TÁBUAS DO PAINEL DE UM AUTO: António Serrão de Castro - Heitor Gomes Teixeira




Teixeira, Heitor Gomes 
 - AS TÁBUAS DO PAINEL DE UM AUTO: 
António Serrão de Castro
Colecção Ciências Humanas e Sociais: investigação nº 4, 
Lisboa: Universidade Nova, 1977.
269 p. ; 21 cm - Brochado.
Tese de licenciatura em Filologia Românica apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1972
Sem quebras na lombada, mas esta está ligeiramente descolorida por exposição solar; exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do autor; miolo limpo.
(...)
As Tábuas do Painel de um Auto (António Serrão de Crasto), uma bibliografia do poeta acompanhada de uma selecção de textos inéditos com a reprodução do facsímile de um dos textos.
Obra que é o único estudo contemporâneo que se conhece acerca da vida e obra deste poeta e boticário judeu seiscentista (da Academia dos Singulares), vítima do Santo Ofício e deixado morrer na miséria. (...) - excerto retirado do blogue A Viagem dos Argonautas
Bom exemplar.
1ª edição
€17.00 Vendido
Iva e portes incluídos.




António Serrão de Castro (ou António Serrão de Crasto) (Lisboa, 1610 ou 1614 - Lisboa, 1683 ou 1685) foi um poeta cristão-novo português. Nasceu e morreu em Lisboa, contudo, não há certezas quanto ao ano de nascimento, havendo dados referentes a 1610 e 1614, nem quanto ao de falecimento (1685 ou 1683).
Foi preso pela Inquisição em 1672, permanecendo encarcerado até 1682. Em 1684 foi recolhido ao Hospital Real onde aí faleceu.
Foi membro da Academia dos Singulares de Lisboa, havendo um grande número de poemas seus nos dois volumes que reúnem os trabalhos dessa agremiação.
No entanto, a principal obra de António Serrão de Castro é o poema satírico “Os Ratos da Inquisição”, escrito durante os anos em que esteve preso e que viria a ser publicado e prefaciado em 1883 por Camilo Castelo Branco.