Schulz, Bruno;
Fernandes, Aníbal (trad.)
- AS LOJAS DE CANELA,
Colecção O Imaginário nº 16,
Lisboa: Assírio & Alvim, 1987.
104 p. ; 21 cm - Brochado.
SINOPSE
Tendo um amigo gravemente doente, Bruno Schulz começa a enviar-lhe cartas com pequenas descrições do quotidiano da cidade, relatando com um imenso humor algumas cenas domésticas. Maurice Nadeau, no nº 4 da publicação A Phala, conta como Bruno, que tem cada vez mais prazer em delinear a vida das suas novas personagens, começa a guardar algumas das cartas, “transformando-as em páginas de texto para a gaveta”. Assim, “através de uma prosa musical, eloquente, e enfeitada, uma obra começa a esboçar-se: romance de uma pequena cidade, uma família e uma criança, inchado até às dimensões da epopeia e do mito, um microcosmos reflector das leis do amplo universo”. Da gaveta para as mãos de um editor, que se encarrega da sua publicação, em 1934, As Lojas de Canela atraem a atenção de milhares de leitores. Schulz, que tem sido frequentemente comparado com Kafka, foi assassinado quando trabalhava num Messias de que só restou o título, mas vale bem a pena ler com atenção As Lojas de Canela, testemunho de uma época e de um grande escritor cuja vida e obra o destino encurtou.
Excelente exemplar.
1ª edição
€9.00
Iva e portes incluídos.
MMSARD