Júdice, Nuno
- A MATÉRIA DO POEMA,
Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2008.
132 p. ; 21 cm - Brochado.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«[...] todos os temas desta poesia sofrem uma estranha metamorfose, corporizada, por exemplo, na imagem da viagem (ou da mala) de Álvaro de Campos, o mais cosmopolita de todos os heterónimos e figura tutelar de um dos poemas, naquele que é talvez o mais pessoano de todos os livros do autor. [...] É um livro de luz e de sombras, que inscreve a poesia num mundo em fragmentação, perdidas que foram algumas das referência culturais e políticas do passado. » - Teresa Almeida, Expresso
«Tanto o jogo subtil com o modo de enunciar, quanto o processo de rarefacção que vai do substantivo a um "essencial" que não subsiste sem dispersão, é que são típicos da escrita de N. Júdice. Essa escrita e os seus prazeres disputam, no poema, o lugar principal enquanto "matéria do poema" com aquilo que o poema, à superfície, diz ser, quase como se o explicasse "esta matéria" com que os poetas trabalham. Daí a importância da leitura (que a poesia de Júdice sempre solicita, contra a impaciência que se apressa a interpretar e a julgar), daí que a peça do seu leitor, mesmo o mais crítico, e sobretudo desse, suficiente ironia para ver que só com espírito de jogo se conjuga no mesmo verso a ideia de que a poesia assegura a permanência do essencial e a afirmação de que, do essencial, "apenas um/ eco" permanece.» - Gustavo Rubim, Público
Exemplar novo.
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