A GRAVATA ENSANGUENTADA - João Miguel Fernandes Jorge


Jorge, João Miguel Fernandes 
- A GRAVATA ENSANGUENTADA
Colecção Ficção. Arte, 
Lisboa: Relógio d'Água, 2006.
278, [1] p. : il. ; 21 cm - Brochado.
SINOPSE
A Gravata Ensanguentada prolonga o sentido que pretendi dar a A Flor da Rosa (2000). Também aqui pequenas ficções andam a par com a pintura, a escultura, o filme, a fotografia ou o vídeo. Gostaria de justificar a sua existência através de uma passagem de Plenitude de Pedro Calapez (Pedro Calapez textos, 2002), guardando-lhe igualmente, neste livro, o lugar de uma epígrafe:
Não tenho preferência por cores ou espessura de linhas ou tintas; tudo me serve. Se coloco um azul e depois um vermelho, o primeiro com muita tinta, de escorrer lento e texturado, o segundo como uma onda rebentando no mar, logo em seguida surge uma terra verde ou um amarelo de marte, muitos lisos, quase sem espessura; se sugiro um espaço com uma parede ao fundo logo depois esta se desloca e parece não mais fazer sentido, confundindo-se o chão com o tecto, o longe com o perto, o escuro com o claro.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"Entre outros méritos, A Gravata Ensanguentada vem-nos recordar que estamos perante um dos nossos melhores prosadores, eventualmente prejudicado pela excelência poética que lhe é há muito reconhecida. [...]elemento invulgar nesta escrita é a consciência de que as artes se iluminam reciprocamente, por mais arredada que esteja a hipótese de uma luz total. Schuman pode revelar-se o confidente ideal das fotografias de Graça Sarsfield, ou Cristóbal de Morales o mais atento conhecedor da pintura de Pedro Calapez." - Manuel de Freitas, Expresso, Actual
Excelente exemplar.
1ª edição
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MMSARD