Viqueira, Miguel;
Gonçalves, António (trad.)
- O SANATÓRIO DE CASCAIS,
Colecção Cântico Final nº 29,
Porto: Ambar, 2004
379, [3] p. ; 23 cm - Brochado.
SINOPSE
Fernando Pessoa descobriu, no fim da sua vida, que o que realmente queria ter sido era romancista, pois o romance impôs-se-lhe como o género supremo da arte literária. Desta maneira, para além de supra-Camões pudesse também ter sido o supra-Eça. Trancou-se em sua casa durante o último ano de vida e trabalhou arduamente. Mas o tempo não chegou e o toiro do tempo colheu-o de frente: morreu sem ter escrito o romance que o teria colocado à cabeça da sua geração e que viria a renovar, revolucionando-a, a arte ficcional portuguesa. Só lhe restava uma saída, e ela foi-lhe concedida: Pessoa reencarnou para que esse seu novo heterónimo cumprisse a missão por fazer. Com o que não contava era que com a reencarnação, saísse outra vez, poeta. E reconhecido nacional e internacionalmente como tal. Teve de dar um jeito muito especial... e mesmo assim, se conseguisse que o poeta lhe escrevesse um romance, ainda restava o bico de obra de restituir tal manuscrito ao espólio onde se encontram os demais manuscritos ainda por descobrir e por publicar, sem que ninguém desse por ela....
Excelente exemplar.
1ª edição
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MMSARD